Efeitos psicológicos

Além de todos os problemas biológicos que um aborto pode trazer, as circunstâncias psicológicas são problemas de alta intensidade e que podem ou não acabar com a vida social de uma mulher. Estes efeitos psicológicos são de extrema variação quando se trata do aborto espontâneo ou do aborto provocado, os quais têm grande diferença, e, infelizmente, este assunto ainda não é levado a sério. Não se leva em consideração esse sentimento da mulher que acaba sendo deixado para trás por aqueles que persistem em promover o aborto como direito.

A gravidez já é um momento delicado na vida de qualquer mulher, devido a mudanças não só físicas, mas também psicológicas. O vínculo mãe-feto aumenta com passar dos tempos; aquele ser dentro em seu ventre passa a ter um significado maior para ela (a mãe), por isso a proporção das reações sentimentais desta, principalmente perante o aborto espontâneo. A mãe entra em estados ditos como:

• Estados Emocionais: choque, culpa, raiva, ansiedade, depressão, isolamento.
• Efeitos Cognitivos: pensamentos intrusivos acerca do feto, alucinações auditivas e visuais relacionadas com o bebê, sensação de movimentos fetais, dificuldades de concentração, dificuldades em tomar decisões, amnésia, dentre outros.
• Efeitos Comportamentais: dificuldade em adormecer, pesadelos, perda de apetite, abuso de substâncias, evitam hospitais e convívio com mulheres grávidas e/ou crianças.

É a fragilidade psicológica em que a mulher se encontra na gravidez que a leva a ter momentos de menos confiança em si, resultante das pressões que sofre da sociedade (a depender do caso). A escolha de dar continuidade ou não à gravidez faz com que vivencie sentimentos dolorosos, que aumentam a vulnerabilidade de qualquer influência que a leve ao aborto espontâneo, uma vez que ela acredita ser esta a melhor solução.